sexta-feira, 2 de setembro de 2011

O artista







 Estava pensando hoje, em uma coisa que um ex professor de violão comentou, em umas das primeiras aulas em um centro educacional. Não que eu toque violão, eu tenho um violão (coisas diferentes rss). 

Era um centro educacional que tinha desde curso de violão a curso eletricista. Ele falava para a direção que teriam que ter um pouco de jogo de cintura com os alunos de música, porque um era triste demais, outro tão tímido que mal dava bom dia, e outros extremamente extrovertidos (\o/).

É engraçado porque é realmente isso, o artista ele não vira artista no decorrer do curso que ele faz. Artista nasce artista, e se desenvolve a área que mais tem haver com seu "dom" e a sua personalidade.
O artista é intenso nos seus atos, sentimentos, nos seus afazeres, necessita expressar o que está acontecendo naquele momento da sua vida, seja por poesia, música, filme por qualquer coisa, até por desenho de palitinho. \o/ :-) \0.....O artista tem trilha sonora para um dia frio, para um dia de sol que dá praia...

O artista precisa trabalhar a sua arte todos os dia, aos menos toda semana, sem isso ele murcha ou seca, igual uma planta sem água, é o alimento da alma.... Uma alma sem alimento é oca, triste....


As descobertas que eu fiz sobre a minha personalidade em seis meses de teatro,  foram muitas, mas muitas mesmo comparado a anos de terapia. O teatro me mostrou e provou, o quanto sou capaz, mostrou que a minha intensidade em tudo se chama "teatralidade".

Depois de pensar várias vezes nesse decorrer de tempo, como eu consegui viver tantos anos sem fazer isso, e a felicidade que todas as aulas me proporcionam, toda curiosidade e vontade que tenho de melhorar e me aprofundar em temas, linguagem corporal, dicção, cheguei a conclusão que durante muitos anos eu me inventei pra viver em um mundo que não era meu, bem na verdade eu me inventei para sobreviver em um mundo que não me pertencia até descobrir o meu verdadeiro lugar. O lugar onde eu não me sinto deslocada, desastrada, uma pessoa que ri e chora à toa. Onde eu posso ser eu, a Lú!