quinta-feira, 26 de maio de 2011

A verdade talvezzz....

Fico me perguntando o sentido de tudo isso, histórias que se cruzam em aspectos tão distintos “mentira, sedução, verdade, paixão, morte, fuga”.

Lados diferentes de histórias mas com algo em comum, como o sarcasmo de uma menina com um sorriso tão doce quanto chocolate. Ela era bem pretinha...

A vaidade de um dragão que se apossou do chifre do galo para se sentir mais bonito, poderoso... Será esse dragão Dalila e esse galo o Sansão chinês?

Do outro lado também por chifre, um marido traído fez seus algozes sentirem sua ira...

Outro dia me disseram que a verdade tem três lados:

· O meu

· O seu

· E a verdade

Vendo isso, passo a crer que a vida no geral também é assim, e quem detém a verdade é Deus.

A minha ingenuidade, a sua vaidade, as nossas mentiras aliada a uma força divina foi o que nos separou.

Quando uso o termo “nossas vidas”, lembro da morte de um sentimento tão prematuro que não vingou. Como uma missão de paz quando é abortada.

Talvez fosse isso que quis dizer Machado de Assis, um romance com começo meio e fim (nada agradável), e que teve como cenário nossas vidas, e como tantos outros triângulo, teve três lados, várias versões e muitas mentiras.

Confesso, todos os dias me perguntava onde se encaixavam as minhas verdades, as suas mentiras e onde foi parar o nosso anel? Como tudo isso mudou a direção de nossas vidas, onde o fim já perdurou, e a indiferença se apoderou do sentimento mais nobre que eu dia eu tive, mas que a cartomante me garantiu que não era amor .

Luciana Nunes

26.05.11

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